Revenda de carro: veja quais fatores podem desvalorizar o veículo

Apesar de ser normal a desvalorização com o tempo, alguns descuidos podem piorar esse quadro. Saiba o que afeta a revenda de carro! 
 
Sem dúvida, o momento da revenda de carro pode ser um momento de estresse para muitos proprietários. Por um lado, é difícil encontrar pessoas dispostas a pagarem o valor solicitado. Por outro, alguns detalhes no veículo adiam ou dificultam um bom negócio. 
Confira a seguir alguns fatores que podem prejudicar a revenda de carro! 
 
Personalizações 
Inegavelmente, a customização se posiciona como um dos maiores vilões da revenda de carro. Apesar de ser interessante deixá-lo com um aspecto que te agrade, pense bem antes de promover modificações significativas tanto no visual quanto na estrutura.  
Só para ilustrar, rebaixar a suspensão do carro, além de trazer malefícios mecânicos, contribui fortemente para a desvalorização no mercado. 
Já o uso de adesivos, principalmente em excesso, pode afastar potenciais compradores. Afinal, nem sempre é possível retirá-los sem estragar a pintura. 
 
Aparência externa 
Não apenas as customizações, mas, arranhões, amassados e outros estragos evidentes na lataria são fatores que prejudicam a revenda de carro. Os danos também são muito observados em locais como faróis, colunas e para-lamas. 
Já as cores chamativas dispersam as pessoas, porque, as cores neutras (branca, preta e prateada) são mais aceitas no mercado automotivo. 
 
Cabine 
Com toda a certeza, a parte interna é avaliada tanto quanto a externa. Alguns carros parecem impecáveis do lado de fora. Porém, quando a porta é aberta percebe-se que os usuários não tiveram muito zelo. 
Entre as principais estruturas observadas estão: 
 
✔ Bancos 
✔ Revestimentos (como o do teto e o das portas) 
✔ Volante 
✔ Painel 
✔ Tapetes e carpetes 
 
Além das manchas e desgastes, o mau cheiro incomoda bastante os interessados. Portanto, evite fumar enquanto dirige, bem como se alimentar no interior do automóvel.  
 
Quilometragem 
De acordo com o gerente de vendas da BellosCar, no Paraná, o mercado avalia que um carro em bom uso trafegue uma média entre 10 e 12 mil quilômetros por ano. Consequentemente, um seminovo com 3 anos de uso, por exemplo, não deve exceder os 36 mil quilômetros rodados para ser considerado um negócio atraente. 
 
Revisão 
A manutenção preventiva e as revisões precisam ser feitas no tempo estipulado pela montadora. Elas são importantes para preservar a durabilidade dos sistemas evitando as trocas constantes de peças. Devido a isso, os compradores procuram saber se os proprietários anteriores tiveram essa atenção. 
Inclusive, quando as revisões periódicas não são feitas, o modelo perde a sua garantia, o que prejudica ainda mais o momento da revenda de carro. Tenha cuidado com a saúde do motor, da bateria e de grandes sistemas, como o elétrico. 
Por fim, o uso de peças não originais também afeta esse processo. 
 
Parte estrutural 
As avarias que não são identificadas num primeiro momento por estarem contidas no funcionamento do carro são reveladas durante a vistoria veicular. Portanto, não vale a pena omitir sinistros mantendo, desde o início, a honestidade sobre o histórico do carro. 
Em todo caso, danos estruturais afetam o valor quando você pretende trocar de carro. 
 
Vai vender o seu veículo? Não deixe de fazer uma revisão para garantir que ele seja apresentado em excelentes condições. 
 
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